Olhando se aprende
Sempre foi assim... nos primeiros passos da minha vida estudantil, olhava, olhava, vivia e aprendia.
Com certeza herdei de meus antepassados o desejo pela arte.
Tentando desvendar sempre os segredos da técnica de aquarela, eis que cada vez mais deixo-me aprisionar pelo seu encanto, delicadeza, luz, transparência, com resultados inéditos independentes de nossa vontade.
Conduzida pelo crescente desafio do saber, fui conhecer Espanha e fiquei em Madrid e adjacências por 29 dias.
Queria sentir a pulsação da cultura, o bater do coração de Espanha, como viviam, falavam andavam, comiam, etc... E, assim procurava absorver olhando o belo de artistas espanhóis somados a culturas outras que lá deixaram o enriquecimento para o nosso viver de hoje. - Está armazenado em meu ser as pinturas de El Creco, Velasquez, Goya e outros. - Esculturas, arquiteturas e a facilidade do idioma que é outro, mas lembra em alguns momentos o português.
Fiz aquarelas inspiradas nos portais de Alhambra, nas fontes, com fotos que tirei, a lembrança do Palácio Real dos Reis de Espanha está sugerida com minha interpretação em uma cortina entre cristais e flores em aquarela. - As cerejas, os morangos, as uvas e tantos outros...
E sempre olhando, "mirando" o belo, que tento fazê-lo da melhor forma possível.
